A Escola Rondon, crucial para a educação de nossa comunidade, segundo uma mãe, enfrenta sérias dificuldades que impactam diretamente o desempenho e a segurança de alunos e funcionários.
Uma situação foi trazida à nossa redação por uma preocupada cidadã e mãe de um dos alunos, que nos procurou pedindo para manter seu anonimato, temendo represálias, principalmente pelo seu filho.
Conforme o relato da mãe, há aproximadamente três semanas, a instituição está sem acesso à internet e serviço telefônico. Funcionários informaram a cidadã que tal situação deve-se a não validação, por parte do Prefeito Akira Otsubo, da licitação destinada ao serviço de internet, o que paralisa diversas atividades essenciais.
A mãe relata obstáculos para obter um documento necessário para seu filho, evidenciando que a falta de infraestrutura digital compromete diretamente o suporte aos pais e estudantes.
O jornal Bataguassuense entrou em contato com alguns servidores que ali trabalham. Há um clima de receio generalizado entre os empregados que, dependentes da Prefeitura, se veem impossibilitados de falar abertamente sobre os problemas enfrentados pela escola.
Segundo o depoimento de pais de alunos ao jornal, a escola estaria operando com um transformador, sugestivo de um fornecimento de energia insuficiente ou instável. Além disso, a falta de instalação de câmeras compromete a segurança de todos no ambiente escolar.
Tentativa de amenizar os problemas:
A prefeitura municipal, através da Secretaria de Educação Municipal, na tentativa de "administrar" os problemas, criou um segundo polo de educação da Escola Rondon no Bairro São Francisco. Conforme declaração de pais e funcionários da nova unidade, o prédio está sucateado; cadeiras e carteiras velhas, cozinha aberta onde é feita as refeições dos alunos.
Segundo uma funcionária, o novo polo foi criado pela falta de estrutura no transporte escolar e a grande demanda de alunos, já que a Escola Rondon é a escola que atende o maior grupo de alunos.
Reação da Comunidade e Autoridades:
A denunciante fez tentativas de contato com dois vereadores via WhatsApp, sem obter retorno ou observar qualquer movimento por parte dos mesmos para abordar ou solucionar os problemas destacados.
Apelo à Ação:
Este cenário não é apenas preocupante pela falta de infraestrutura básica que ele revela, mas também pela aparente inércia ou negligência dos responsáveis e autoridades locais. Pela má gestão e negligência financeira, a instituição já foi alvo de críticas e denúncias de funcionários anteriormente
É fundamental que as vozes dos afetados sejam ouvidas e que ações concretas sejam tomadas para resolver estas questões de forma urgente. Não só por respeito ao direito à educação, mas também pela segurança e bem-estar dos estudantes e funcionários da Escola Rondon.
A imprensa tem um compromisso com a comunidade, por isso pedimos encarecidamente que os responsáveis pela gestão municipal e pela administração da educação no município tomem ciência dessa situação e atuem rapidamente para garantir o restabelecimento das condições básicas de funcionamento da escola. Além disso, é de suma importância que se fomente um ambiente onde os funcionários possam reportar problemas sem temer represálias, assegurando que problemas similares possam ser prontamente identificados e resolvidos no futuro.
Entendemos a preocupação da cidadã em proteger a identidade das funcionárias envolvidas e reiteramos nosso compromisso em tratar essa informação com a devida sensibilidade. Contamos com a colaboração de todos para que, juntos, possamos encontrar uma solução rápida e eficaz para os problemas apresentados.
A educação é um direito fundamental e deve ser tratada como prioridade absoluta por todos os envolvidos.
Outro lado:
O Jornal Bataguassuense entrou em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura Municipal, até o momento da publicação desta matéria não obtivemos resposta. Deixamos em aberto caso haja a vontade de se manifestar sobre a reportagem.